Cultura e lazer nos encantos do bairro Oriental em São Paulo.
Entrando na rua Galvão Bueno, um portal vermelho, o Torii, recepciona os visitantes no Bairro da Liberdade na Capital de São Paulo. Chamada para um passeio no fim de semana cheio de encantos.
Conhecendo a história
Os primeiros imigrantes japoneses chegaram aqui em 1912. Após 30 anos, a maioria dos nipo-brasileiros da capital viviam no bairro. No auge da Segunda Guerra, por serem perseguidos, dispersaram-se para outros pontos. O retorno ocorreu no pós-guerra, com o extinto Cine Niterói, que voltou a reunir a comunidade, exibindo filmes japoneses na rua Galvão Bueno – onde hoje há muitas lojas típicas. Entre elas, a Minikimono (no nº 22-A ). Nos anos 70, outros asiáticos se instalaram mesclando culturas. Atualmente, o Templo Busshinji, budista japonês, divide a paisagem com o templo Quaninn do Brasil, budista chinês, por exemplo.
Comércio
Na rua Tomás Gonzaga encontramos alguns dos mais restaurantes japoneses mais antigos de São Paulo. Livrarias, como a Sol, na Praça da Liberdade, 153, S3208-6588, oferecem tudo em mangás, os famosos e divertidos quadrinhos japoneses.
Na rua São Joaquim, está a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa que promove cursos e abriga também o Museu da Imigração Japonesa, e onde fica o Centro de Chado Urasenke (nº 381, sala 44, S 3815-3641) que ensina a tradicional cerimônia do chá.
Eventos
Entre os eventos locais, está a Festa do Moti Tsuki (em 31 de dezembro), que celebra o Ano Novo; o Hana Matsuri ( em abril), em honra a Buda e o Tanabata Matsuri (em julho), quando as pessoas anotam seus desejos em papéis e eles são presos em galhos de bambu.
Na Praça da Liberdade, nas manhãs (6h-7h) são tomadas pelo Rádio Taissô, com exercícios ao som de música japonesa. A praça sedia a Feira Oriental (domingos e dois sábados por mês), com comidas orientais e, entre janeiro e fevereiro, o Ano Novo Chinês, do calendário lunar.
Todo de madeira e com teto piramidal, este templo budista da Comunidade Soto Zen Shu e de tradição japonesa, foi inaugurado em 1995. Nas visitas e cerimônias, somente pode-se entrar com pés descalços. No altar há três armários com budas de madeira. Instrumentos percussivos marcam as cerimônias. Além dos ritos semanais, uma vez por mês há a Cerimônia de Kannon, manifestação de Buda ligada à compaixão.
O budismo japonês é o que predomina, embora também haja instituições dedicadas ao budismo chinês e ao tibetano. Além da tradição zen, o budismo do Japão tem variantes que incorporam o sincretismo com o xintoísmo, uma das religiões mais populares no país. É interessante combinar a visita a este templo com uma ao belo Templo Quannin, também budista chinês, situado no viaduto da rua Conselheiro Furtado.
Um passeio pelo bairro oriental da Liberdade não pode acabar sem uma visita a este museu. Entre as 1.800 peças do acervo, não perca as réplicas do Kasato-Maru (navio que em 1908 trouxe os pioneiros imigrantes japoneses ao Brasil) e a mostra do pós-guerra, que lembra os dekasseguis (nipo-brasileiros que emigraram para o Japão). Há também uma sala de projeção, que exibe documentários. O museu foi inaugurado em 1978 como parte da festa pelos 70 anos da imigração japonesa, com a presença do hoje imperador Akihito.
Por: Eliana Malízia
Personal Trainer, com especialização em preparação física . . .
Crédito imagens: 1 cc flickr.com/cbnsp/ / 2 cc flickr.com/otubo / 3 e 4 cc flickr.com/makoto-suzuki /
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