Dor de cabeça e a alimentação
A disbiose, desequilíbrio da microbiota intestinal, pode ser indiretamente a causa da enxaqueca. Quando o intestino está com excesso de bactérias nocivas pode ocorrer o crescimento de fungos como a cândida que além de causar as dores de cabeça, sobrecarregam o fígado. Neste caso, a suplementação de lactobacilos é muito interessante.
A cefaléia pode ser um sintoma de alergia e/ou intolerâncias alimentares e os alimentos que podem ser considerados causadores são: leite e derivados, milho, oleaginosas especialmente castanhas de caju, produtos à base de soja, trigo, frutas cítricas, maçã, batata, tomate, berinjela, pimentão e pimenta.
Outras substâncias envolvidas na enxaqueca são aditivos alimentares ou naturais presentes nos alimentos: nitratos (salsicha, presunto, salame), o ácido benzóico (geléias, frutas desidratadas, margarinas), tartrazina (corante amarelo), glutamato monossódico (presente em muitos produtos industrializados), aspartame, tiramina.
A suplementação de alguns nutrientes podem ter atividade benéfica na redução da cefaléia, é o caso da vitamina C, bioflavonóides, vitaminas do complexo B, cálcio e magnésio. Alguns estudos mostram que o Ômega 3 pode ajudar na redução da frequência e intensidade das enxaquecas.
E um lembrete: dor de cabeça constante é um sintoma de que há um problema orgânico que necessita de investigação.
Imagem superior: Stock/ayleene de monn
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